PORQUE QUANTO MAIS POBRE É UMA FAMÍLIA, MAIOR É A QUANTIDADE DE FILHOS?

Este documentário, é para tentarmos achar a resposta para a seguinte pergunta:

PORQUE QUANTO MAIS POBRE É UMA FAMÍLIA, MAIOR É A QUANTIDADE DE FILHOS?

Sabemos que há vários fatores para estudar. Aqui estão eles:

  • INFORMAÇÃO 
  • RELIGIÃO 
  • TRADIÇÃO
  • GOVERNO
  • IRRESPONSABILIDADE

INFORMAÇÃO
Hoje em dia, o governo disponibiliza preservativos, anticoncepcionais, pílula do dia seguinte, folhetos explicativos de como evitar a gravides. Em escolas públicas este assunto é tradado
no ensino fundamental ( do 1° ciclo ao 5° ciclo, isto é a criança entra na pré adolescência já sabendo sobre sexo, as doenças que são transmitidas através do sexo, como preveni-las, e consequentemente, como se previne gravides.).
Há campanhas na televisão durante o ano inteiro, campanhas em revistas, em jornais, panfletos distribuídos nas ruas e na internet. Com tudo isso, é impossível alguém ainda dizer que é por falta de informação.
No Brasil, 32,8% das mulheres têm filhos antes dos 20 anos. O índice é bem superior aos 25% da média regional. A Pesquisa divulgada pelo Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe, ligada à ONU) indica que uma em cada quatro jovens da América Latina é mãe antes de completar 20 anos. Alcançando 76,2 nascimentos para cada mil adolescentes com idades entre 15 e 19 anos, enquanto no resto do mundo a média é de 52,6 nascimentos por mil.
A média brasileira é de 83 nascimentos a cada mil adolescentes. Situação pior do que a encontrada em países ainda mais pobres, como no Paraguai, onde a média é de 63 nascimentos a cada mil adolescentes. Isso porque antes da menina menstruar ela já sabe como se prevenir, mas porque não se previne? Esta é uma outra pergunta.

RELIGIÃO
Muitos sabem que algumas religiões são contra o uso de métodos de prevenção da gravidez, contra o aborto, contra muitas coisas que se eu for citar aqui, eu estaria mudando o foco do assunto. Por exemplo, a Igreja Católica é contra o uso de preservativos, pois a Doutrina dela,
é a favor da abstinência sexual e a fidelidade. Bom, se a sociedade tivesse os mesmos valores morais de 400 anos atrás, podeira ser considerado essa visão da Igreja Católica. Mas estamos no ano de 2012, o mundo mudou, a sociedade mudou (não sei se foi pra pior ou pra melhor). A Igreja Evangélica já aceita o uso de preservativos e abomina o aborto.
Segundo pesquisa de comportamento, 80% da população sexualmente ativa se diz religiosa.

TRADIÇÃO
Há mais ou menos 50, 40 anos atras, ter muitos filhos era sinônimo de fartura para a família, prosperidade.
Nesta época, no Brasil, as famílias que habitavam zonas rurais, ter muitos filhos era vantagem para aquele modo de vida, porque a criança ajudava os pais nas plantações, a cuidar do sítio. Mas no quesito educação,
isso não era a preocupação da família rural, já que os filhos ajudavam no trabalho.
Depois que essas crianças se tornavam adultos, este ciclo se repetia, e isso acontece até os dias de hoje.



GOVERNO
Os benefícios do governo para famílias carentes pode contribuir com essa reprodução irresponsável de filhos por famílias pobres.
O governo disponibiliza esses benefícios através de uma avaliação familiar, o chamado:
Cadastro único.
O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda, entendidas como aquelas com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa (per capita) ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Suas informações podem ser utilizadas pelos governos federal, estaduais e municipais para obter diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, para desta forma, possibilitar a análise das suas principais necessidades.
São consideradas questões como renda, condição de moradia, de acesso ao trabalho, à saúde e à educação.

O governo federal oferece os seguintes benefícios a famílias de baixa renda:

a) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
b) Programa Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano;
c) Programa Bolsa Família e os programas remanescentes nele unificados;
d) Programa Nacional de Inclusão do Jovem - Pró-Jovem;
e) Auxílio Emergencial Financeiro e outros programas de transferência de renda destinados à população atingida por desastres, residente em Municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência; e
f) Demais programas de transferência condicionada de renda implementados por Estados, Distrito Federal ou Municípios


O benefício mais conhecido pelo povo brasileiro é o Bolsa Família, entenda como ele funciona:
Valores dos Benefícios
Os valores dos benefícios pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 32 a R$ 306, de acordo com a renda mensal da família por pessoa, com o número de crianças e adolescentes de até 17 anos e número de gestantes e nutrizes componentes da família. O Programa tem quatro tipos de benefícios: o básico, o variável, o variável vinculado ao adolescente e o variável de caráter extraordinário.
O Benefício Básico, de R$ 70, é pago às famílias consideradas extremamente pobres, com renda mensal de até R$ 70 por pessoa, mesmo que elas não tenham crianças, adolescentes ou jovens.
O Benefício Variável, de R$ 32, é pago às famílias pobres, com renda mensal de até R$ 140 por pessoa, desde que tenham crianças e adolescentes de até 15 anos, gestantes e/ou nutrizes. Cada família pode receber até cinco benefícios variáveis, ou seja, até R$ 160.
O Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ), de R$ 38, é pago a todas as famílias do Programa que tenham adolescentes de 16 e 17 anos frequentando a escola.
Cada família pode receber até dois benefícios variáveis vinculados ao adolescente, ou seja, até R$ 76.
O Benefício Variável de Caráter Extraordinário (BVCE) é pago às famílias nos casos em que a migração dos Programas Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação para o Bolsa Família cause perdas financeiras. O valor do benefício varia de caso a caso.

IRRESPONSABILIDADE
O que leva uma família, cuja renda mensal mal consegue comprar um pacote de arroz, a ter um filho após o outro?
O que passa pela cabeça do casal, a não tomarem cuidados para prevenir a gravidez?
Quanto mais filhos, mais gastos. Os benefícios do governo ajuda sim, mas não cobre todas as necessidades financeiras de uma família que tem mais de 5 filhos.
É difícil tentar entender o porque não parar para pensar na qualidade de vida que irão oferecer aos filhos, se a situação financeira não é boa, e continuam colocando filhos no mundo. Não adianta usar a desculpa que é falta de informação, que a religião não permite usar preservativos, mais da metade da população brasileira deixou de seguir a Igreja Cristã e as Igrejas Evangélicas já aceitaram o uso de preservativos.
Nos dias de hoje não há mais argumentos para justificar a IRRESPONSABILIDADE de um povo que não pensa nas futuras consequências. Existe famílias que moram debaixo de viadutos, e mesmo nestas condições, a mulher consegue engravidar, este é só um exemplo.
O governo deveria tomar medidas extremas em relação a este problema, afinal, colocar uma criança no mundo sem ter condições nem de comprar comida deveria ser tratado como crime!